E já se foram 5 anos da morte de Theo van Gogh, cineasta e jornalista.
Theo era um dos Amsterdamers mais característicos: Bonachão,
fumante, descabelado, sempre com um cigarro e um copo na mão e,
principalmente, boca grande.
Toda essa liberdade de expressão e tolerância, ele levava aos
extremos. Seus filmes, sua crônicas, seus debates, suas entrevistas.
Mas o peixe morre pela boca, e dessa vez ele foi mostrar em filme
ícones sagrados do corão em situações que os islâmicos não gostaram
muito; foi nomeá-los fornicadores de eqüinos em entrevistas, tudo
isso regado a muita arrogância assumida.
E... sua liberdade de expressão foi sufocada por uma
holandês-marroquino, muito expressivo também, por sinal, este rapaz,
mas num discurso gestual, fatídico. Fatal. Balas cortando a rua
Linau e facas rasgando a barriga.
A Holanda é um país pequeno e calmo, mas que também pode ser bem
brutal.
Aqui existe um um departamento na prefeitura que cuida somente do comparecimento
dos alunos na escola. Por isso, fica muito difícil o aluno matar a aula. Mas tem sido muito comum eles matarem os professores.
A morte de Theo Van Gogh calou muita boca grande e crítica aos mulçumanos: uma verdadeira censura à base de balas e facadas.