Quando eu tinha 18 anos, recebi um poema de um menina que conheci num dia.
Esqueci o poema, esqueci a menina, esqueci até dos meus 18 anos.

Tempo mais tarde esta pessoa me acha na internet e me envia novamente o poema.
É um acróstico do meu nome da época,
Depois meu nome mudou, eu mudei e me mudei.



M undo mau, marcado, mero,
Á spero, amargo, até à toa.
R etrato real, retalhos rasgados,
L utas, lamentações, limitações
I nércia, incerteza...
O stentação, omissão, opressão.

S atisfação, sossego, só às vezes
I nstantes inesquecíveis
L evam-nos livres a lugares lidos
V iver, vai se vivendo
E nquanto existir esperança,
I gnoro o ilógico,
R indo, revivo, refaço, relembro,
A mo, aspiro..

D ias dourados,
A marelo amanhecer...

S ou sempre sonhar...
I mportante, importante, insisto
L evo, lembro, longe
V ocê, verdadeiro valor,
A migo, alegria, amor.
Carmen - 1978

Mës passado estive em Londres visitando meu amigo Kaw Régis, músico.
O objetivo da viagem foi confeccionar pra ele a letra de um música, que finalmente ficou pronta.
Esta música eu fiz em homenagem a Neuzinha, que está de aniversário amanhã.

Juntei todas as fotos que eu tenho dela, que não são poucas, e fiz este vídeo clip só pra ela.




A gravação é apenas um rascunho pra ver como a letra ficou.

Ser humano é um tipinho esquisito.
De todos os seres da natureza, decididamente, os humanos são os mais bizarros.
O ser humano não somente é uma praga neste planeta, como também um vírus.
Um vírus que domina todas os outros seres e os vai exterminando ou provocando sua proliferação, dependendo da necessidade.
Exterminamos Dodos e multiplicamos as galinhas, pois elas tem a carne mais tenra.


O ser humano não somente provoca a destruição e extermínio de muitas outras espécies, como também a sua própria destruição.
Existe algo que liquida mais o ser humano do que ele próprio?

Entrar em contato com seres humanos é sempre algo lastimável. Nem tanto pelas suas aperëncias de primatas frágeis,
nem pela pele sempre tão cheia de manchas e perebas,
mas principalmente porque os seres humanos são dotados de algo que os torna mais ridículos: cultura.


Na foto um ser humano praticando a modalidade humana do canto.
Vestida ridicularmente e rodeada por outros humanos que fingem prestar atenção.

A expressão cultural humana é na maioria das vezes patética e baseada em grandes mentiras coletivas.


Eu gosto muito das minhas jararacas,

Jararaca Ilhoa chamada Neuzinha.

do que a qualquer serumano, esse povinho metido a besta.


Por favor, não me convide pro seu jantar, pro seu passeio, pra sua festa, pra nada.
Deixem-me em paz, que eu prefiro a companhia das ostras.


Clique nas fotos para ampliá-las.

Para poder atualizar este blog dependo da internet fornecida pelo meu vizinho.
Ele possui uma conexao sem fio e sem senha.
Por isso eu posso me logar e atualizar este importantissimo blog pra toda a humanidade.
Porem, neste dias de ferias, meu vizinho querido, desligou toda a sua aparalhagem, me deixando dias, semanas, quase chegando a um mes, sem internet.

Eh neste momento, que eu me surpreendo com a falta de responsabilidade, companheirismo das pessoas.

Sera que ele nao percebe hoje em dia a importancia que tem a internet na vida das pessoas, sera que ele nao se da conta existe aqui 7 leitores ansiosos pelos meus textos?

Tive que vir aqui no internet cafe, com tempo limitado e sem acentos, sentado no assento frio desta cadeira publica, expressar meu ressentimento ao egoismo anonimo do meu vizinho.
hmpf!!!

Atencao:
O veneno solto neste blog eh executado por profissionais treinados especialmente pra ocasiao.
NAO TENTE EM CASA NEM COM OS AMIGOS, SOB RISCO DE SERIAS LESOES.

PARA O SEU FINAL DE SEMANA, UM VIDEO ILUSTRATIVO DE TODOS OS MAIS SINCEROS DESEJOS DO BLOG DAS JARARACAS:

Acabei de chegar da Alemanha, de um pequeno cu de mundo chamado Herne, onde fui visitar minha amiga Tiz Kusler e sua filha Marianna.

Uma pequena cidade industrial e produtora de energia para a área do rio Rurh.

Aqui, uma foto da janela de onde aparece uma power plant:






Amanhã estou indo pra Londres passear com Neusinha.

A primeira coisa a ser dita sobre o filme de Lammers, é que ele é bom.
Bom pra dormir.
Por isso esta vai ser somente um meia resenha, pois eu dormir na metade.

Se você está numa daquelas noites insones, fica rolando na cama ou andando pela casa, assista PAID e durma como um anjo.

A pecuária holandesa tem seu sucesso em grande parte, devido aos cineastas como Lamers, com seus filmes pra boi dormir.

A primeira vez que me falaram do filme, foi citado um famoso ator brasileiro chamado Murilo Benicío.
Puxa, Murilo Benicío!??

Whos is the fuck Benício?

Me disseram então que era um bonitinho padrão globeleza que era muito bom pra ficar calado em filmes.
E isso que o rapaz consegue fazer de melhor, pois quando abre a boca é completo desastre.

O roteiro do filme é uma sucessão de cliches roliudeanos bem filmados em High Definition com atores caros. Ruins, mas caros.
As situações do filme são em sua maioria inverossímeis.
Numa das cenas um sujeito do filme leva uma mala com 2 milhões pra comprar pó.
Quando chega no hotel pra encontrar os bolivianos, o chefão diz pra mulher dele, a veronica, pra trazer a mala do pó.
Veronica dotada de poderes mágicos traz uma mala onde está a droga.
Mas quantos quilo tem ali? No mínimo deveria haver uns 20 quilos na mala, mas a Veronica a traz sorrindo pro bofe.

O filme segue o tempo inteiro com seus personagens vazios e ações sem credibilidade.

Lamers é um bom cineasta, conseguiu levantar um milhão e meio de dólares, convencer atores conhecidos pra trabalharem naquela porcaria. Bom empreendedor e ambicioso,
mas um péssimo contador de histórias.

Pra quem tem problema de insônia, aí está o seu filme.