Mais uma vinheta de um antigo trabalho meu: Minhoca, de camera man. Vinhetas feitas pra um festival de fotografia em Sampa. Direcao de Fernando Meirelles, com Ney Piacentini.
Naquela epoca, o video era um meio de comunicacao em seu auge. Por isso, quis representar de forma comica, as desventuras de um camera-man.
Fernando Meirelles, que mais tarde ficaria famosissimo com o filme cidade de deus, era um diretor de comerciais e video alternativo na terra da garoa.
Postado `as 4:07 AM
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Meus textos são criados pela insistência que a vida dá as coisas. De tanto vê-las, presenciá-las e vivê-las, elas acabam se transformando numa forma literaria que é a única que eu conheço, apesar de não dominar: o texto dramatúrgico.
O texto dramatúrgico surgiu em mim pela convivência com o teatro. aprendi a escrevê-lo de cima do palco. Imagino que conheço os enredos da trama teatral, penso que sei do movimento das cenas e dos personagens imbutidos nela.
Meu primeiro texto que foi levado ao palco, que eu me lembre, foi uma peça encenada por um grupo de dança chamada A ESTRADA, dirigida pela professora Rene Welsh. Foi resultado da minha vivência real com uma estrada onde todo dia eu a viajava dentro dela por 45 pra ir dar aulas.
Era tão intensa e próxima a minha vivência, que naturalmente, um texto ai se fez.
Depois, todos os outros assim vieram desta minha vivência, ou às vezes, morrência.
Vivo Numa Ilha foi um acúmulo de lendas e histórias que resultaram na minha cabeça em uma historia maior e depois de muita luta e tentativa , foi levada ao palco.
Quatro, foi um texto mais adulto, onde eu começava a me descobrir gente, a descobrir os que me rodeavam e a me ver como roteirista de teatro, já que dramaturgo seria uma denominação muito alta pra meu baixo cargo de mula, carregando personagens angustiados de vida, pra fora do círculo da imaginação, que muitas vezes eu acreditava coletiva, e jogando-os sobre um palco, quase irresponsavelmente.
Mulheres Nuas foi resultado da minha convivência rodeado de mulheres. Traduzi toda minha vivência com esta outra espécie de humanos num texto que eu não sei se é uma homenagem ou uma sátira.
Postado `as 10:19 PM
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Dia primeiro de abril, parece mentira, estou de passagem marcada pro Brasil. Entrei numa roubada universitária, onde realizarei durante uma semana na universidade federal uma semana de leitura dos meus textos de teatro.
Ai vai a info:
SEMANA DE LEITURA DRAMATICA
Textos para teatro de Marlio Silveira
Poemas de Nicolau Flores
Letras de musicas de Marls Kaputz
Programacao:
08 abril 08 - VIVO NUMA ILHA – Márlio Silveira, Andrea Rihl, Ivana Fossari, Bernardo Costa, Grupo Afro Catarina.
09 abril 08 - QUATRO - Marlio Silveira, Bernardo Costa, Fátima Lima, Morgana Padoim, Murilo Genázio.
10 abril 08 - RECITAL DOS POEMAS DE NICOLAU FLORES. - Ivana Fossari, Márlio Silveira e Morgana Padoim.
11 abril 08 - MULHERES NUAS - Márlio Silveira e Morgana Padoim.
VOZ E VIOLAO - Musicas de Airton Perrone, Kaw Regis e Marls Kaputz - com Airton Perrone, Mauri da Silva.
Local Teatro da UFSC
20 horas
Foto dos atores Fatima Lima, o falecido e istepô Ademir Rosa, Édio Nunes e Elisa de Oliveira.
Estes participaram da ultima leitura que fiz de um dos meus texto.
Postado `as 10:55 PM
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PERFIL
Marls Kaputz é de Florianópolis, se esconde atualmente em Amsterdã, usa nome falso pra não ser achado pelos vizinhos e polícia.
No passado foi cobrador de ônibus e poeta.
De posse dessas duas funções, usou delas pra subverter garotas e mulheres casadas.
Teve que abandonar tudo, fugido de pais e maridos irados.
Depois tornou-se hippie, comunista, yuppie, motorista de caminhão, bicheiro, limpador de latrinas,
lixeiro, traficante, engenheiro. Hoje em dia tem uma firma que orienta vagabundos profissionais desemempregados em Amsterdã.
Marls Kaputz é lindo, macho e branco. Seria mais lindo ainda se fosse bicha e negro, mas contenta-se com o que D's lhe deu:
1.90 de safadeza, 49 anos, corpinho de 48, casou-se inúmeras vezes, perdeu a conta dos filhos que tem por aí, e atualmente é ajuntado com Neuzinha,
filha de um ex-bicheiro Paulista.