Uma só palavra define o gosto da cerveja brasileira: RUIM.
Aguada, sem corpo, sem gosto. Uma cerveja servida a uma maneira estúpida.
Pra prestar o mínimo, ela tem que estar estupidamente gelada.
É servida em evólucros de isopor bregas, servida no seu copo pelo próprio garçom, como se você fosse um incapaz. Mas absolutamente normal dentro do excesso de serviço brasileiro.
Mas mesmo assim, amplamente consumida. Eu mesmo, na minha última estada pelo Brasil, um dos produtos nacionais que eu mais consumi foi a cerveja local.
O que me parece uma bela incongruência pelo que eu acho e digo da cerveja brazuca.
Onde está o mistério então?
Descobri que o gosto da cerveja brasileira não está nela mesma, mas no ambiente que a cerca.
A gente, o calor, o amor que envolve as relações brasileiras são o que dão o gosto a ela.
O contínuo calor que pede um refresco todo o tempo, faz com que a cerveja seja consumida, mesmo com todo o seu gosto duvidoso.
Na EUropa, onde o povo é mais frio, a cerveja tem melhor gosto e não precisa estar estupidamente gelada pra ser gostosa.
Como o ambiente não é tão prazeiroso quanto ao ambiente brasileiro, a bebida tem que suprir esta falta em si mesma.